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                     Bufão, Curinga ou Bobo da Corte

        Bufão - A sua seção de diversão

        Bufão, Curinga ou Bobo da Corte?

          Quem já não assistiu a algum filme ou desenho animado mostrando aquele personagem engraçado, vestindo roupa nas cores vermelha e azul, com três sininhos na cabeça? Quem não o identificaria como o bobo da corte? Este personagem foi muito ativo nas cortes européias medievais. Fazia a nobreza rir, divertir-se durante os banquetes. Contava piadas, fazia mímicas, imitações, tudo para entreter o nobre público.

          Os mestres súfis, ao acompanhar os movimentos islâmicos na Ibéria e também nas épocas conturbadas das Cruzadas, trouxeram várias tradições esotéricas que se incorporaram ao folclore europeu. Vemos por exemplo as danças rodopiantes na Escócia, as Valsas, a tradição dos Trovadores (palavra que significa Buscador, ou seja, aqueles que ensinavam a Sabedoria Superior por meio da música e dos contos-de-fada de feudo em feudo, de castelo em castelo), e também o bobo da corte.

          O bobo da corte - representado no baralho como o Curinga, o que pode alterar o jogo radicalmente - tinha como função imitar as atitudes e os gestos (corporais, faciais etc.) de todos, contava histórias que não tinham "nem pé nem cabeça", porém seu significado oculto era sempre o de fazer com que todos refletissem. Refletir sobre o quê? Sobre a incongruência, a subjetividade, do ser humano. Suas atitudes dúbias, conflitivas, que numa hora o levam a uma direção, noutra o conduzem a uma direção totalmente diferente, muitas vezes até em sentido contrário sempre através riso, das alegorias subjetivas, das pantomimas, do hilário.

          O bobo é um personagem comum e recorrente, por exemplo, nas peças de William Shakespeare. Geralmente, o Bobo shakespeariano é um personagem aparentemente ingênuo e inconseqüente, de língua afiada, que serve para insultar e fazer comentários ásperos e irônicos sobre as atitudes e posturas dos demais personagens. Na maioria das peças em que aparece, esse personagem mantém-se à margem da trama, falando diretamente à platéia. O bobo da corte era uma figura real e comum na época de Shakespeare. A Rainha Elizabeth, por exemplo, costumava mantê-los em sua corte. Usado tanto nas comédias quanto nas tragédias, os bobos mais relevantes de Shakespeare são o da corte do Rei Lear (que funciona como um alter-ego, um espelho, do próprio Lear), o bobo profissional de Timão de Atenas (em torno do qual se desenvolve uma espécie de subtrama).

          Ah, um lembrete: a palavra Shakespeare é uma corruptela de duas palavras iniciáticas do Sufismo: "Sheik" e "Pyr".

        Clique nas figuras para jogar:

        Invaders!DriverBAP - BreakoutBlackjackBoulderdashBustoutCanoeCarpet GolfCentipedeCheckersWesternCliffeConnectDot GameDoubleHiloIce BloxJatrisLong BallLynx GolfMinesweeperMissile CommandOthelloPing - PongPuzzleRush HourSpace DefenderAsteroidsTail GunnerTic - Tac - ToeVideo Poker

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